segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

ANTONIO JOSÉ DE MELO SOUZA



Nasceu em Papari-RN, em 24.12.1867, filho de Antônio José de Melo e Souzae d. Maria Emília Seabra de Melo e Souza. Cursou Ciências Jurídicas e Sociais na Faculdade de Direito do Recife, formando-se em 1889. Advogado, jornalista, escritor, político. Sua atividade profissional, no campo jurídico, se alterna com as sucessivas investiduras na área política, a saber: foi Promotor de Justiça na Comarca de Goianinha (1890-1892); Deputado Estadual (1892-1894); Diretor da Instrução Pública (1892-1895); Procurador da República (1895-1899); Secretário de Governo (1899); Procurador Geral, “com assento no Superior Tribunal de Justiça” (1900); Governador, a 23.02.1907, substituindo a Tavares de Lira (V. “LIRA, Augusto Tavares de”, na p. 135) que se afastara do cargo para assumir as funções de Ministro da Justiça e Negócios Interiores (gestão Afonso Pena); Senador da República (1908), desta vez substituindo a Pedro Velho, que havia falecido; Senador novamente na 9ª legislatura (1915-1917), cujo sufrágio majoritário garantiu-lhe 9 anos de mandato o qual, no entanto, renunciaria em fins de 1919, para assumir o cargo de Governador do Estado (1920-1924); Consultor Geral do Estado (1924) e, enfim, Secretário Geral do Estado (1934-1935). Segundo consta, terá desenvolvido excelente administração: No governo, como no exercício de outros cargos públicos (...), o dr. Antônio de Souza manteve sempre uma invariável linha de conduta moral e revelou aptidão, critério e honestidade(Antônio Soares de Araújo, Dicionário Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte, p. 31). Com efeito, como Governador implantou escolas, revitalizou o sistema financeiro, implementou ações conseqüentes na área sanitária, construiu estradas e procedeu a iniciativas destinadas a atenuar os efeitos da estiagem que assolava o Rio Grande do Norte. Elevou à categoria de Vila as povoações de Parelhas (lei nº 478, de 26.11.1920) e Barriguda, que passou a denominar-se Alexandria (lei nº 572, de 03.12.1923). Como jornalista, colaborou com “A República”, onde também foi redator; escreveu crônicas e peças literárias, adotando o pseudônimo “Polycarpo Feitosa”, e publicou romances de costumes, dentre os quais Gizinhae Flor do Sertão, além de estudos na área política. Foi sócio-fundador do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Norte e do Grêmio Polimático. Faleceu em Recife, a 5 de julho de 1955
FONTE – FUNDAÇÃO JOSÉ AUGUSTO

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